Infraestrutura
Eclusa terá custeio de dois ministérios
Operação da Barragem segue com a UFPel, mas a responsabilidade financeira passa a ser do governo federal
A Barragem Eclusa do canal São Gonçalo continua vinculada à Universidade Federal de Pelotas (UFPel), porém seu custeio será feito pelos ministérios da Integração Nacional e dos Transportes. A decisão foi tomada em reunião na Casa Civil, onde estiveram reunidos o reitor da UFPel, Mauro Del Pino, o diretor da Agência da Lagoa Mirim, Gilson Porciúncula, e representantes de diversos órgãos ligados ao governo federal. A informação é da assessoria de imprensa da UFPel.
A UFPel já vinha negociando desde 2014. Transferida para a Universidade por um decreto de 1994, quando foi extinta a antiga Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul (Sudesul), a Barragem Eclusa se mantinha com receita oriunda de uma taxa para amortizar a Barragem do Chasqueiro. No entanto, em 2013 o valor deixou de ser pago. Desde então, a UFPel precisou desembolsar o recurso para a manutenção e a operação da Eclusa. De lá para cá, já foram investidos R$ 2,4 milhões - montante pelo qual a UFPel já foi restituída.
Como a projeção de operação e manutenção - que não são ligadas a atividades de ensino, pesquisa e extensão - é de R$ 1,5 milhão por ano, a Universidade permaneceu em constantes negociações. Durante a reunião na Casa Civil, em 29 de novembro, a decisão foi de que a UFPel prossegue com a responsabilidade de manter e operar a Eclusa - atividades ligadas à Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim. Porém, a responsabilidade financeira será dividida entre os dois ministérios.
Papel
Localizada no canal São Gonçalo, a Barragem foi construída há quase 40 anos com a finalidade de evitar a intrusão das águas oceânicas na Lagoa Mirim.
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